DIVINÓPOLIS

EVITE O USO DE QUALQUER TIPO DE TELA NOS PRIMEIROS 2 ANOS DE VIDA

Você sabia que a Sociedade Brasileira de Pediatria contra indica o uso de qualquer tipo de tela nos primeiros 2 anos de vida!? E por telas entenda que são: televisão, tablet, notebook e celular.

Isto se deve ao fato de que as crianças nesta fase precisam experienciar o mundo! Esta fase é conhecida como FASE SENSÓRIO MOTORA!

Por que? Você deve estar se perguntando, bom, vários fatores devem ser levados em consideração diante desta colocação:

  1. A questão da visão. Hoje, sabe-se que a luz azul é prejudicial para os olhos! Tanto das crianças quanto dos adultos!
  2. A questão da interação. Interagir significa ter alguém a quem responder e a quem se reportar, falando ou brincando. Na interação nunca se sabe o que virá do outro. Aprendemos a lidar com a diferença, com o inusitado, com a aceitação e com a frustração, pois estamos nos relacionando. Portanto, NÃO EXISTEM JOGOS OU DESENHOS INTERATIVOS!
  3. A questão da aprendizagem. A criança aprende pela experiência sensorial! Para sentir é condição fundamental estar em contato efetivo e afetivo com o mundo.
  4. A questão do vínculo. O vínculo afetivo estabelecido entre pais e filhos possibilita o desenvolvimento da criança. Quando positivo dá à criança segurança ao saber-se amada e, consequentemente, dá a ela auto-estima e viabiliza a aprendizagem. A forma que aprendemos a estar no mundo nós aprendemos através dos primeiros vínculos que estabelecemos!

Após os 2 anos o uso destas telas deve ser restrito a apenas 1 hora por dia! 

Nesta fase, conhecida como PRÉ OPERATÓRIA a criança ainda precisa ter estimulado seu desenvolvimento neuropsicomotor e consolidar as habilidades adquiridas no período anterior.

Repense o valor do brincar

Ainda é momento de brincar e descobrir! Ainda é momento de “sentir” o mundo! Ainda é momento de estabelecer relações e aprender a conhecer e reconhecer os sentimentos.

CRIANÇA PRECISA BRINCAR! 
CRIANÇA PRECISA SENTIR O MUNDO!
CRIANÇA PRECISA SE RELACIONAR COM PESSOAS!

 

Neste momento cabe a nós, adultos, responsáveis pela criança em desenvolvimento, refletir acerca de nossa postura frente à infância.

  • O que estamos ensinando nossos filhos?
  • Como estamos nos vinculando a eles?
  • Estamos proporcionando à eles serem criativos?
  • Estamos despertando neles a possibilidade de serem emocionalmente inteligentes?

O desafio é grande e diário! Então vamos refletir juntos sobre qual a melhor brincadeira? Qual o melhor brinquedo? O que estimula mais?

Esta reflexão precisa permear nossa decisão diante das inúmeras possibilidades que o comércio nos apresenta. Diante das infinitas propostas educativas e lucrativas.

O Brincar PRECISA ser 100% criativo, lúdico e expressão da linguagem. Precisa ser facilitador do desenvolvimento ou apenas fonte de prazer. Oferecer oportunidades que a criança crie e recrie o mundo em que vive. E ainda favorecer a habilidade da criança em lidar com situações do cotidiano e ser ponte para expressão simbólica e singular de cada criança.

É claro que outros benefícios como a estimulação motora, cognitiva, afetiva, social, sensorial e psíquica são decorrentes da brincadeira. Mas, o Brincar é fim em si mesmo. Como nos diz Rubem Alves:

“Amar é brincar. Não leva a nada. Não é para levar a nada. Quem brinca já chegou”.

Portanto, ao escolher um brinquedo ou uma brincadeira para uma criança  esteja atento: 

  1. à fase do desenvolvimento 
  2. às possibilidades de exploração 
  3. ao potencial criativo 
  4. à oportunidade de estar junto

Confira logo abaixo o vídeo para entender melhor:

 

E lembre-se: SEU FILHO SÓ QUER ESTAR COM VOCÊ!

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